É... A minha vida já teve relação com Anne Frank,
como quando meu pai acabou falecendo e foi difícil para minha família todos
ficamos abalados, minha mãe teve depressão, minha irmã também, tivemos que
fazer visitas à psicóloga, foi legal, fiz um livro sobre a minha vida e a morte
do meu pai com a psicóloga, eu chorava todo dia quando ia lá, porque acabava
lembrando muito dele. E você me pergunta como isso tem relação com Anne Frank ? À morte de alguém muito importante na vida de uma pessoa, faz uma grande
diferença, e na minha não foi diferente, me senti muito sozinho, triste, sem
rumo na vida. Era criança, mas já tinha sentimentos, e acabou sendo um grande
impacto.
Anne Frank perdeu amigos quando foi para o
esconderijo, perdeu familiar quando foi levado para os campos de concentração e
o sentimento de solidão, o sentimento de imponência tomaram a sua vida por não
poder fazer nada em relação às pessoas que amava serem mortas e levadas sem que
ela pudesse fazer nada, comigo foi assim quando perdi meu pai me senti assim
perdido no mundo, imponente em saber que não teria mais ele ali, todos os dias
comigo.
Nos momentos em que ela se sentia triste e
sozinha, porque não tinha muitos amigos e por ter sido uma adolescente que
ficava trancada em um esconderijo, e por isso criou uma amiga imaginária. Não
cheguei a criar um amigo imaginário, mas me sentia triste, sozinho, solitário
cheguei a certos momentos pensava o que seria de mim sem ele.
Anne como era solitária por não ter amigos,
acabou criando um ponto de fuga, para fugir de tudo o que vivia naquele
momento, por meio de um diário ela contava tudo o que acontecia, como estava se
sentindo, como ela reagia a ter que ficar sem sair do esconderijo, comigo foi
igual só que o meu diário era por meio de imagens, mas a intenção foi à mesma,
de que eu falo-se sobre os meus sentimentos, e que eu amadurece-se como pessoa
e que ficasse mais maduro em relação a minha vida e a esse assunto.
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